quinta-feira, 14 de maio de 2009

Em momentos dançantes



Quando os problemas começaram já não estava mais paciente pra esperar soluções. Resolvi então jogar tudo para o alto e correr o risco. Verdade que foram três, ou teriam sido quatro turbulências em menos de três meses e que se estenderam até o fim de ano?
O que sei com certeza é que não quero transpor aqui quais foram.
Mas dizer que foi ruim toda experiência obtida e no finalzinho houve um gostinho de vitória e nem tão prazerosa assim é indispensável para que eu veja o quão duro foi tudo aquilo.
Não me deixei abalar mesmo assim e recomecei. Recomeço este que até agora tem feito com que tudo tenha uma forçar que antes não havia.
Um impulso desenfreado de abraçar o mundo sempre, pra tentar amenizar minhas próprias dores me faz ser egoísta. Essa confiança árdua em tudo me faz ser ingênua.
Depois desses dois dias que se passaram, dando de cara com o que temia... Percebi que nem era tanta coisa, assim, como fantasiava. Que era tão fraco que não valia tanto me julgar, porque o problema não estava em mim, pude ver isso e quando vi minha alma se elevou, não nego que ri um pouco de mim mesma e da situação. Chamei a mim mesma de boba e completei: “veja, nem valeria tanto assim, todo aquele tempo foi perdido e agora você vê que não era você, é tempo de viver de deixar isso passar se libertar”. Uma sensação pulsante tomou conta de mim, quando vi que é possível mudar velhos abtos ,se livrar de sentimentos impotentes.
Os momentos são cíclicos, passamos por determinadas situações milhares de vezes sem nos dar conta até absorvermos a mensagem que temos que levar pro resto da vida, talvez eu venha a passar por eles novamente caso os esqueça e relembrar a mensagem que eles me deixaram, mas sei que nunca será igual, sei que irei aprender muito mais coisas.
E dessa ultima aprendi que não adianta se culpar, perder noites em claro tentando achar uma solução, pensando se a culpa foi sua ou não o jeito é caminhar e deixar que as respostas venham por si... Ai sim, vai fazer todo sentido.

Um comentário:

  1. Nossa! Que intenso. Às vezes é mais difícl alguém nos perdoar por algo, do que nós mesmos nos perdoarmos.
    É a FUGALAÇA, Mayra. É o "adestramento" humano. Andando em círculos, caindo e levantando, caindo e levantando, até aprender a lição.
    Fica em paz.
    Beijo.
    by Mayra Alves

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