sexta-feira, 9 de abril de 2010

"Quero inventar o meu próprio pecado/ Quero morrer do meu próprio veneno." Chico Buarque



Era óbvio e mesmo assim eu negava a abandonar as fantasias desvairadas da minha mente.
Não adianta, sempre acreditamos no que queremos e mesmo quando tudo ta exposto, com cores gritantes e desesperadas você não percebe, não quer perceber.

Então é preciso uma queda, um choque e o “cair em si” vem à tona.

  • O que você fez todo esse tempo em que não estava presente?
  • Seu castelo ruiu ou se fortaleceu?
  • Qual a importância da queda?
  • Foi o momento exato?
  • Passou do tempo?
  • Perdeu oportunidades?
  • Quantas?
  • Tem forças pra recomeçar?
Talvez você não queira (mais uma vez) refletir, continuar a acreditar naquilo que querem que você acredite e pensar como eles querem que você pense!
Quem sabe queira acordar e ver quão você pode ser independente e forte.
Tudo que podia ser inventado nesse mundo, já foi, mas sempre se pode inovar vestir uma nova roupagem e se divertir da maneira que mais lhe convier.
O importante é ser feliz e isso virá quando você estiver de bem consigo mesmo.

Particularmente, estou de bem comigo mesma...
Falta-me uma ou outra coisa, só que hoje me aceito como sou, tenho mais paciência pra esperar o tempo e corre atrás dele quando é preciso (uma vez ou outra tenho recaídas, mas são tão mínimas que não tem influenciado diretamente no que sou agora) .
Tracei planos (dessa vez bastante sólidos), e mesmo aos 20 anos de idade, não fico tão angustiada ou envergonhada quando alguém me interroga sobre o que eu não sou ou sobre o que eu quero ser.
Não tenho desejos de ser importante, rica, estar na mídia ou ser popular. Viver bem é o que me interessa.
E mesmo que me critiquem dizendo que sou ingênua e não tenho ambições verdadeiras (para ser alguém respeitável) na vida, sorrio e calo. Sei da paz que trago no peito e que sempre vou carregar (pelo menos espero);
Como ser humano e imperfeita sei que quando conquistar meu objetivo vou me entediar, querer algo novo, traçar novos objetivos e ter de novo que provar para mim que ainda sou capaz.
Assim até conquistar o próximo em um comportamento cíclico e que sempre vai ter o gosto do inesperado, as crises existências, a forças de algumas quedas e o gosto inarrável de algumas vitórias.
Mas enquanto nessa vida eu puder me policiar em não querer o que eu não preciso o que quero por futilidade, eu o farei...

Porque todo o tempo em que eu não estive presente eu não estava em lugar algum e não tenho nada a compartilhar desses momentos em que não estive aqui, por isso o momento é o hoje e bem realista sem me impedir de sonhar.
Assim meu castelo se fortaleceu a um triz de ruir.
Fazendo da queda um ponto de partida no momento exato em que pude ganhar muito mais do que já havia perdido, que por mais que pareça clichê: “o momento de recomeçar é todo dia, toda hora”. E assim vou vivendo um dia de cada vez.

Com a eterna certeza: Já não sou mais aquela - ainda assim não sou outra.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

"Que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor...e a outra também!"


Lembrar da senha no meu blog veio em um momento muito propício
Quando estava mesmo precisando transbordar minhas emoções por meios das palavras! E esse resgate de senha devo ao caro amigo Zito-Cabeça, vulgo: Luiz Henrique (seria o contrário?!).
Nem sei direito como ele conseguiu essa proeza! Rs! Obrigada amigo!
No mais, quero voltar, contudo pra o que mais me liberta desse mundo depois da música: a escrita! E...

‘ Não tenho nenhuma pretensão de escritora nem sou autoridade em literatura. ’

Nos últimos meses que passei longe daqui ocorreram coisas muito importantes, tiveram seus momentos bons e ruins e que me fizerem dar um passo mais seguro em minha vida. Talvez um dos primeiros bem sólidos. Eu tenho mania de ser inconstante e dessa vez gostei de estar em um momento real sem medo de encará-lo.


A certeza: Eu fui amada!


E embora eu não possa voltar e fazer diferente aprendi que no final sempre tem um recomeço. Estar de bem comigo mesma e não fazer com que as lembranças do passado me afoguem em saudades e querer retroceder em um erro que mais me ensinou do que todos outros erros que eu já tenha cometido.
Sinto-me uma pessoa melhor e embora algumas pessoas não possam ver, eu sinto.
Doar-me mais ao mundo e tentar atribuir ações altruístas. Tentar levar a todos não só a solidariedade, mas a caridade.

Devo certos juízos ao meu querido amigo Renato Barros que ao ter uma conversar desinteressada comigo, em uma noite turbulenta, me fez perceber verdades indispensáveis para se viver. E nunca, nunca saberei retribuir o que ele fez por mim.

E assim sigo... Recomeçando!
Basta à gente querer! ; )